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terça-feira, 24 de maio de 2022

PROJETO CIDADE PROTETORA REALIZA SUA PRIMEIRA OFICINA (REGIÃO CENTRO DE UBATUBA).

 



"Aconteceu no ultimo dia 23 no Restaurante Jundú no Itaguá, a primeira oficina do projeto “Cidade Protetora” (região centro) uma realização do Gaiato Ubatuba e CMDCA através do fundo da Criança e do Adolescente com apoio do Hotel Giprita, Itaú Social e parceria com o Instituto Capiá, Projeto Namaskar e Prefeitura Municipal de Ubatuba."

O Projeto consiste em elaborar um Observatório da Criança e do Adolescente, gerar um fluxo de protocolo de escuta às vítimas através de mobilização e articulação, utilizando de elementos artísticos culturais, debates e outros instrumentos que envolvam a sociedade à proteção integral da criança e do adolescente.

Nesta primeira oficina a palestrante foi a Psicóloga, Deyse Cesar Franco Bernardi, Mestre em Psicologia Social, Especialista em Psicologia Jurídica e Social. Conselheira do CONANDA,  membro do conselho gestor do NECA/SP, Associação de Pesquisadores e Formadores na Área da Criança e do Adolescente e do Movimento Nacional Pró Convivência Familiar e Comunitária.

Com o tema principal “Proteção Integral de Crianças e Adolescentes – Tecendo redes de cuidado”, Deyse introduziu o tema relacionando com ênfase na exploração e violência sexual sensibilizando a perspectiva de uma cidade protetora, sendo exibido uma apresentação didática e explicativa sobre o tema.

Também foi tratado sobre a Rede de cuidados, através dos eixos de apoio, desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social. Políticas sociais, habitação, saúde, educação, assistência social, cultura, esporte e lazer, convivência familiar e comunitária. Com dinâmicas divertidas e descontraídas, foram apresentados todos os agentes multiplicadores de maneira articulada, estimulando a compreensão sobre a integração de serviços, projetos e programas da cidade, conectando pessoas e comunidades na cidade.

Após a primeira parte da palestra foi a vez dos participantes participarem de uma vivência artística com o Jeferson Guedes “Jefinho” onde cada um teve espaço para desenvolver uma arte em reflexão ao tema abordado, que virá a fazer parte de uma série de memoriais espalhados em pontos específico da cidade propagando a defesa integral da criança e do adolescente.

Após o lanche retomou – se a palestra com a psicóloga Deyse, a qual aprofundou ainda mais sobre a doutrina de proteção integral, destacando trechos da Constituição Federal em destaque o artigo 227 que assegura que é dever da família, da sociedade e do estado assegurar o direito a proteção integral. Foi citado as convenções dos direitos das crianças, ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, SUAS, SUS, SGD, DIREITOS FUNDAMENTAIS E DIREITOS HUMANOS, (Liberdade, igualdade e Fraternidade). Em reflexão com o público foram levantados questionamentos relacionado a diferenciação de Guarda, Tutela e Adoção com bases nos direitos e obrigações de cada paternidade responsável, paternagem e responsabilidade parental.

Encerrando a primeira oficina de um ciclo de 5, sendo estas, dias 23 (Região Centro), 24, 25 e 26 de maio, foi a hora da criação de uma dinâmica de criação de diagnóstico (PROBLEMAS X SOLUÇÕES) onde cada participante apontou problemas atuais e possíveis soluções relacionado ao tema.

PROBLEMAS (DIAGNÓSTICO – REGIÃO CENTRO)

Falta de acesso integral à saúde, Recursos Governamentais mal utilizados, ECA em desacordo, Falta efetividade nas leis vigentes, Dificuldade no acesso, Falta de prioridade aos Direitos das Crianças e do Adolescente, Desvio de verba pública, Direitos violados, Falta de espaços de apoio, Falta de políticas públicas efetivas, Vulnerabilidade Social, Atuação baixa da mídia, Pouca descentralização no território, Trabalho Infantil, Falta de Acolhimento, Falta de emprego e lazer nos bairros, Falta de formação e capacitação, Falta de apoio familiar, Pobreza extrema, Negligência e Famílias desassistidas.



SOLUÇÕES (DIAGNÓSTICO REGIÃO CENTRO)

Capacitação, Diálogo e Acolhimento, prioridade na infância e juventude, criação de um diagnóstico territorial, políticas públicas que promovam a prevenção e promoção do tema, cobrança do Ministério Público, apoio na formação continuada dos educadores, continuidade nas iniciativas sociais, maior divulgação dentro das comunidades, um trabalho em rede efetivo, Maior disponibilidade para escuta e diálogo, Mais encontros, Maior participação de mulheres e juventude na diversidade política, criação de núcleos para ouvir famílias, fiscalização das ruas.

 

 

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